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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Empurrando com a barriga


Que expressão estranha, não acha? Parei pra pensar um pouco... na verdade essa é a pior maneira de empurrar algo. A barriga não foi feita pra isso, é até cômico (imagine a cena). 

Evidentemente existe uma explicação pra esta expressão e significa procrastinar, ou seja, ficar adiando algo indefinidamente. Veja bem, é o ato de não colocar suas mãos na tarefa, é viver sem um alvo e um plano. Muito diferente do que Paulo escreve a seu próprio respeito. 

Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. 1Co 9.24-26

Está claro que neste contexto Paulo está falando da salvação e sua luta não refere-se a prática de obras para ser salvo. Mas, quero destacar um princípio que ele aborda: ter um objetivo, uma meta a perseguir, uma prontidão para agir, uma intencionalidade ativa. A procrastinação é o ladrão da realização, pois o amanhã nunca chega. 

Bill Hybels conta a experiência de uma igreja que ele viu morrer. O povo estava desanimado. Um empresário queria muito continuar ali, mas ele disse: 
--Coloquem algum alvo aí no mural, qualquer alvo, sobre qualquer coisa, mas apenas um alvo. Como vou estar motivado sem perspectivas? Quero saber para onde estamos indo!
Assim muitas igrejas cheias de potencial estão morrendo ou estagnadas pois não caminham para um objetivo claro. Estudos mostram que a “empurrologia” tem relação com uma avaliação equivocada do tempo. Sempre pensamos que as coisas vão acontecer. E não acontecem. 

Já estamos culturalmente acostumados com essa passividade. “Quando você vem lá em casa pra gente fazer uma carninha??!!, convida gentilmente o irmão. Qualquer hora destas a gente aparece!!, responde o outro. Nada acontece e está tudo bem. E bem assim estamos agindo com a nossa missão,... aquela... que Jesus nos deixou.

Recentemente recebi (como todos os meses acontece) a carta-relatório de um missionário, e comecei a refletir. Não tem exatamente a ver com este missionário, mas eu pensei se um dia receberia uma carta dizendo: "Esta será a última carta pois a missão que Deus me deu foi cumprida, finalizamos nossa tarefa...". Paulo disse isso na sua carta a Timóteo, mas às vezes parece que é o contrário nos dias de hoje. Nós estamos numa missão mas não temos a intencionalidade de "cumprir" a missão. Parece que a missão não nos leva a lugar algum, a uma execução mensurável; estamos enrolando com atividades enquanto o tempo passa. 

Quero fazer um desafio: O maior inimigo do excelente é o bom e não o péssimo. Deixamos de fazer coisas excelentes por nos ocupar com coisas boas. Pensem sobre encerrar algumas atividades da rotina da igreja e observem o cenário nacional e a grande oportunidade de plantar igrejas que temos. Pensem no próximo ano, planos e sonhos para onde Deus vai nos levar...

Sim, vocês tem potencial. Se você, leitor, sente-se impelido a ajudar na fundação de igrejas, converse com seu pastor. Inicie um movimento de oração. 


A SPI (Secretaria de Plantação de Igrejas) tem como objetivo fomentar e auxiliar as igrejas na plantação. Ainda estamos em fase inicial, embrionária, mas sabemos que não precisamos esperar por condições ideais pra começar.

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